O DataFolha revelou que a credibilidade do STF despencou, com a reprovação chegando a 38%. Consultado, o povo brasileiro mostrou sua desaprovação em relação às ações dos ministros que passaram a fazer política e atuar como vingadores em suas sentenças. Isso é forte indicador de uma fraca democracia.
O presidente da Corte deu de ombros, com suprema presunção. Segundo Barroso, como o tribunal toma decisões, sempre haverá descontentamento, pois costumam ser contramajoritários. Tudo muito conceitual, que envolve soltar brandidos e prender cidadãos
Num combate ao ex-presidente Bolsonaro, seja em tentar impedir o sucesso da gestão, seja pela parcialidade no período eleitoral, para evitar a continuidade do governo, os ministros adentraram o pântano político, o lamaçal das tretas partidárias. Isso ficou claro para parte da sociedade, como expressa o levantamento do Datafolha.
A descrença nas instituições, principalmente na Justiça, é o principal veneno a intoxicar a sanidade da democracia. Imersos em sua bolha, os ministros não perceberam que os verdadeiros atentados à democracia foram perpetuados por eles próprios. Com o paradoxo de agir em defesa da democracia, mas depauperá-la com seus atos em desacordo com as leis.
Agundo fora de sua competência e com clara parcialidade, os cavaleiros do apocalipse contribuíram para a derrocada da democracia, que continua inabalada, segundo o fumus iuris que eles costumam inalar. Com a respiração entrecortada, olhos injetados, dentes trincados, não param de balbuciar o repetido discursinho: “Salvamos a democracia”.
E haja larica!
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