A Coluna do Barros Alves – Faz o “L”

O deputado Dr. Jaziel criticou a o processo legislativo que culminou com a  aprovação da reforma tributária  proposta pelo governo Lula. Mais uma. Aliás, não é uma reforma no sentido pleno do termo. Trata-se de mais uma gambiarra que no final serve para atender aos desatinos fiscais que o governo Lula ameaça cometer. Alguns, inclusive, já estão em andamento. Não houve uma discussão substancial e necessária da matéria, que enseja a  criação de um novo imposto, o IVA, que vai onerar ainda mais os brasileiros. Somos a agora  o país com maior carga tributária no planeta, porque a propositura cria mais o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), substituindo o ICMS dos Estados; e o ISS dos municípios; a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que substitui PIS, Cofins e o IPI, que são federais; e o Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos danosos à saúde e ao meio ambiente. Para Jaziel, esse arremedo de reforma constitui “um suicídio econômico, verdadeira maquiagem fiscal”. Ele votou contra a enganação. Agora é só meter a mão no bolso. Mas, não esqueça de fazer o “L” de lascado.

OPORTUNISMO

Quando se trata desse vocábulo logo se observa sem dificuldades que entre esquerda e direita sofrem do mesmo mal. Um bando de oportunistas sem qualquer substância ideológica foi às urnas em 2018 e se elegeu sob o manto auriverde do mito. Depois, diante das intempéries, vieram as pusilanimidades e traições. Por agora, uma revoada de prefeitos está ruflando as asas para pousar no quintal do PT. Eles jamais leram sequer  uma carta de ABC da esquerda, nem panfleto distribuído em porta de fábrica. De olho nas eleições do próximo ano, pousarão em terreno petista tão somente de olho nas verbas que a “viúva” disponibilizará para o enfrentamento de uma campanha que promete ser das mais acirradas.

VAZIO

Se espremermos a esquerda e a direita vai dar só o E e o D.

 Falta muita coisa para que aqueles que se dizem isso e aquilo,  representem de fato o” conteúdo ideológico dos vocábulos a serem devidamente representados. Pior é que tanto à direita quanto à esquerda, os  oportunistas ingressam nos partidos, se empoderam e se apoderam da máquina partidária, passando a ditar as ordens. Se alguém ousa enfrentar-lhes será guilhotinado à moda da malsinada revolução francesa. E à semelhança daquela, tudo é feito em prol da democracia e dos elevados interesses do povo. Nos finalmentes,  como diria o prefeito personagem de novela, tudo não passa de discurso vazio.

O JUDAS MORO 

Em 24 de abril de 2020 escrevi um soneto com o perfil do senhor Sérgio Moro. Hoje, diante da postura do senador Moro  na votação que sacramentou Dino ministro do STF, vejo que não pintei Moro corretamente. Ele é pior. Eis o soneto:

Não é mouro, que mouro é Maomé,

De Alá profeta e muito mais guerreiro,

Um forte e valoroso cavaleiro,

Defensor ardoroso de uma fé.

O MORO de que falo é um Zé Mané

Que posava de altivo e altaneiro,

Era um verme enganando o mundo inteiro,

Sarrabulho querendo ser filé.

Pretenso corajoso magistrado

Com quem toda a nação clamou em coro

Não passava de um vil dissimulado.

Riscai do léxico esse nome MORO,

Um Judas nem merece ser lembrado,

O só lembrar-lhe é falta de decoro.

O PUXA-SACO

O ver  forma pegajosa e pusilânime como algumas pessoas, mesmo autoridades, tratam seus superiores, fui inspirado pelas musas que me pediram para escrever um soneto.  Inquietas com tanta pobreza de espírito de gente que não se faz respeitar, mas, ao contrário, se apequena, as musas me sopraram ao ouvido os versos que seguem, subordinados ao título O PUXA-SACO.

Para o chefete ele jamais diz NÃO,

E é todo cheio de salamaleque,

No sentido moral é um moleque,

Para o traste só chefe tem razão.

Para esse tal não há chefe que peque,

É doutorado em dissimulação,

Vive a cacarejar junto ao patrão

Não deixa de babar nem que o mar seque.

Um ser safado, moralmente imundo,

Um equívoco de Deus na Criação,

Um ser nojento, escroto, vagabundo,

Inseto de monturo, podridão.

A pior peste que Deus pôs no mundo?

Puxa-saco, bajulador, babão!

Barros Alves é jornalista e poeta

Nicolau Araújo

Nicolau Araújo

Nicolau Araújo é formado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará, especialista em Marketing Político e com passagens pelo O POVO, DN e O Globo, além de assessorias no Senado, Governo do Estado, Prefeitura de Fortaleza, coordenador na Prefeitura de Maracanaú, coordenador na Câmara Municipal de Fortaleza e consultorias parlamentares. Também acumula títulos no xadrez estudantil, universitário e estadual de Rápido.

3 respostas

  1. Se tivéssemos uma CONSTITUIÇÃO DETERMINATIVA, nada disso aconteceria, mas, o povo brasileiro que é reconhecidamente DESONESTO, e EGOISTA, não sabe nem DIZER NÃO às arbitrariedades desse governo mais falso que nota de três. Viva o brasil,… Morram os covardes. Cgmidia

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