Brasil na PISA revela fracasso da educação petista

A educação dos governos petistas foi posta a prova e levou bomba na recente edição do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes). Divulgados nesta terça-feira (4/12), os resultados comprovam a tragédia que se abateu sobre as escolas mundo afora por causa da crise sanitária da Covid-19. Houve queda generalizada nos indicadores, média de 15 pontos em Matemática. Se foi assim nos países avançados, era para ter sido um desastre no Brasil. Diferentemente do esperado, o país registrou uma redução bem menor que a média da OCDE.

Mais um resultado inesperado do governo Bolsonaro. Antes na Economia, agora na educação, os números não mentem jamais (a não ser que o Pochman os manipule). O Brasil saiu da pandemia com a recuperação econômica melhor do que a União Europeia e Estados Unidos, com aumento do PIB, controle da inflação e a retomada do emprego. Com as contas em dia, e dinheiro em caixa.

Devido à covardia de professores e de seus sindicatos, que abandonaram a sala de aula e relegaram seus alunos à própria sorte, sem condições de estudo remoto, principalmente, os mais pobres, esperava-se uma queda vertiginosa nos indicadores em relação aos de 2018. O Brasil chegou a avançar no ranking. Subiu seis posições em Matemática (de 71º para 65º), cinco posições em Leitura (de 57º para 52º) e duas posições em Ciências (de 64º para 62º).

Apesar do avanço em algumas casas, o Brasil estagnou. Para alguns especialistas, já foi um alívio não ter recuado na lista, pois só avançou tirando nota menor porque os demais partidos perderam ainda mais pontos. A verdade insofismável, nas letras, números e ciências, é que a educação petista não avançou nestas duas décadas de Pisa.

O estudante de 15 ou 16, anos que fizeram a prova agora, nasceram enquanto Lula governava o país, foram alfabetizados no governo Dilma. Foram cerca de 16 anos de gestão da esquerda. Adeptos de Paulo Freire, tiveram tempo suficiente para demonstrar seu valor. Ou a estratégia pedagógica freireana é um equívoco, ou foram incompetentes na sua execução. O certo é que, durante esse tempo todo, 7 em cada 10 alunos são incapazes de lidar com aspectos básicos da Matemática em problemas do cotidiano.

E não se trata de falta de recursos. O Brasil destina 11% do orçamento, um pouco superior aos 10% da OCDE. Mas gasta mal. O investimento por aluno do ensino superior é similar ao dos demais países. Já o que se destina ao ensino básico, é em torno de um terço que os países avançados.

Para se ter uma ideia do desastre da política educacional do PT, uma comparação mostra o abismo em que nos encontramos. A média de Matemática da OCDE é de 472 pontos, enquanto a pontuação do Brasil é 379. Esses 93 pontos de diferença mostram que os estudantes de países ricos chegam aos 15 anos como se tivessem estudado cinco anos a mais que os brasileiros.

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Luciano Cléver

Luciano Cléver

Jornalista formado pela UFC, em 1988, coordenou o núcleo de comunicação da Caixa por 18 anos, trabalhou como repórter na Gazeta Mercantil, no Diário do Nordeste como secretário de redação, editor do jornal Expresso do Norte (Sobral), foi editor do portal do Sistema Paraíso. Está à frente do programa de rádio Café com Cléver, veiculado na rádio Paraíso FM (Sobral). E nas redes sociais (Youtube.com/@cafecomclever). É comentarista na TV União. Cristão, apaixonado por cinema, vinho e xadrez.

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