A Coluna do Barros Alves

OBJETIVO CRIMINOSO

Fico matutando quando vejo pessoas presumivelmente bem informadas, fazerem análises segundo as quais o governo do lulocomunopetismo estaria errando feio no quesito da economia. Não! O governo não está errando nas decisões econômicas. O governo da organização criminosa que retornou ao local do crime, está agindo de forma pensada, planejada, a cumprir uma pauta previa e maldosamente arquitetada, a ser estabelecida paulatinamente. É algo tipo a “solução final” nazista para destroçar os judeus. Ou o “holodomor”, a grande fome que Stalin impôs aos ucranianos para dobrar aquele bravo povo. O  objetivo entre nós é empobrecer a população, em especial a classe média, para que todos aceitem “bolsas esmolas” como sendo  um presente caído dos céus. Paradoxalmente, fazem crer aos pobres que eles saíram da miséria direto para a classe média, num passe de mágica. Ninguém saiu, mas todos aplaudem.  Daí para todos serem nivelados por uma cadernetinha em que o Estado define o que o cidadão deve consumir, é  um abrir e fechar d’olhos. Como em Cuba e na Venezuela, por exemplo, onde escasseia liberdade e produtos de primeira necessidade e sobra socialização da miséria.

E A FARRA CONTINUA

O governo federal tem 38 ministérios, uma verdadeira esculhambação em termos de serviço público, porque um abuso com os dinheiros oriundos dos impostos pagos pelo contribuinte. Cada ministério desse tem uma porção de sanguessugas, parasitas e aspones (assessores para porra nenhuma). Quer dizer, uma máquina de aparelhamento dos segmentos da sociedade, azeitada com recursos públicos em todos os níveis. E a ineficiência dessa parafernália é demonstrada por eles mesmos. Apesar de vereadores, deputados estaduais, federais e senadores, afora secretários de Estado, colocados em seus cargos para resolver as demandas da população de cada Estado, esses parasitas ainda inventam “caravanas” de servidores federais que gastam os tubos de dinheiro com passagens de avião, diárias e estadias, para discutir o sexo dos anjos. Nada resolvem. É o que ocorrerá aqui no Ceará nos dias 7 e 8, quinta e sexta-feira vindouras. Uma caravana liderada pelo ex-prefeito de Quixadá e ex-deputado Ilário Marques, atual Secretário de Assuntos Federativos da Presidência da República, vai passar esses dois dias aqui fazendo barulho. Muito barulho por nada, para lembrar William Shakespeare.

INSEGURANÇA

O deputado Reginauro insiste em que um dos mais graves problemas do Ceará é a falta de segurança. Não lhe falta razão na crítica e nem conhecimento para tal. É estudioso da matéria e profissional da área. O Estado investe muito, mas investe mal. Não há resultados que permitam que a população acredite em tranquilidade, em especial os moradores de zonas periféricas da cidade, onde fações se digladiam à luz do dia sem que o aparato policial aja com o rigor que deveria. Até porque o Judiciário não ajuda. Em determinados momentos por leniência; noutros porque a legislação não dá o suporte necessário para decisões judiciais a favor da sociedade e o meliante é preso num dia e no outro está na livre, leve e solto. Lembra Reginauro que recentemente o Congresso emendou a legislação penal aumentando penas para determinados crimes. A bancada de esquerda, em especial a bancada do PT, votou contra a matéria. Posturas parlamentares desse tipo não é opção político-ideológica em favor do povo, é pacto com o crime>

BIOGRAFIA

Na quinta-feira, 7, o jornalista e escritor Magno Martins, estará em Fortaleza para lançar livro de sua autoria que conta a trajetória política de uma das personalidades mais importantes do Brasil na segunda metade do século XX, o pernambucano Marco Maciel, cuja atuação foi marcante no processo de abertura política, quando exercia mandato de senador pelo seu Estado natal. Foi vice-presidente da República nos dois governos do presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi um ideólogo do liberalismo sem açodamentos, tendo publicado vários livros e feito muitos pronunciamentos sobre o tema no Senado e em congressos políticos. Era um homem discreto e intelectualizado. Pertenceu à academia Brasileira de Letras, tendo ocupado a cadeira vaga com o falecimento de Roberto Marinho. Atribui-se a Marco Maciel a dialética frase: “Em Política pode acontecer tudo, inclusive nada.” O livro de Magno Martins será lançado No Salão Nobre da Assembleia Legislativa do Ceará, às 18 horas, da próxima quinta-feira, com apresentação do jornalista e sociólogo Arnaldo Santos, membro da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo.

DISTOPIA

George Orwell, autor da popular ficção política “A Revolução dos Bichos”, uma ácida crítica ao desastre de governos socialistas, é também autor de uma obra de grande valor para a compreensão dos processos de instalação de regimes totalitários. Trata-se da ficção distópica “1984”, que alguns leem mas não despertam para a importância da denúncia ficcional; outros nem leem e lhe dão as mais diversas interpretações na base do ouvir dizer. Como soe ocorrer com todo clássico, “1984”, escrito em 1949, quando Orwell havia rompido com a canalha comunista, mas o stalinismo ainda era um paraíso na cabeça de muita gente, continua atual. Aliás, mais do que antes, em nossa sociedade com alto desenvolvimento tecnológico, os “Big Brothers” apresentam sua maldosa eficiência, com o fito de cercear a liberdade das pessoas. No Brasil atual já somos todos iguais a Winston Smith. Há um Grande Irmão em cada canto de olho em você. Tem gente (idiota) que acha isso lindo!!!

Barros Alves é jornalista e poeta

Nicolau Araújo

Nicolau Araújo

Nicolau Araújo é formado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará, especialista em Marketing Político e com passagens pelo O POVO, DN e O Globo, além de assessorias no Senado, Governo do Estado, Prefeitura de Fortaleza, coordenador na Prefeitura de Maracanaú, coordenador na Câmara Municipal de Fortaleza e consultorias parlamentares. Também acumula títulos no xadrez estudantil, universitário e estadual de Rápido.

Uma resposta

  1. Excelente.
    Mas se a fascinante poesia que escreveste pudesse se tornar em realidade e acabar com a farra através das forças armadas de 64.
    Sonhos não se repetem.
    O remédio remédio. Tinha que ser um veneno para finalizar com os parasitas.

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