O ataque do PT à liberdade de imprensa e à liberdade de expressão, configurado num linchamento virtual ao Estadão e à sua editora Andreza Matais demonstra que a defesa da democracia, do discurso do partido não passa de uma farsa. A invertida foi comandada pela presidente do PT, Gleisi Hoffman, seguida pela matilha, passando por parlamentares até Felipe Neto.
A ANJ soltou uma nota lembrando que a iniciativa de intimidação da cúpula petista é mais apropriada aos regimes autoritários. O Estadão, vítima dos ataques desproporcionais, publicou editorial nesta quinta afirmando que a democracia do PT é entre aspas. O Globo, também em editorial de hoje, se solidarizou com o concorrente e teceu críticas ao partido: não combina com governo democrático.
Andreza Matais sofre pela segunda vez, em poucos dias, as consequências do ódio rancoroso petista. Quando divulgou a interferência de Lula para um empréstimo à Argentina, que ajudaria Massa, que foi derrotado por Milei. A conta da jornalista foi invadida, e a editora teve seus dados sob ameaça de vazamento.
O PT sempre se apropriou das matérias jornalísticas, incluindo as do Estadão, para repercutir as críticas a governos dos quais a sigla fizesse oposição. A matéria sobre a Dama do Tráfico recebida no Ministério da Justiça atingiu a credibilidade do ministério e do governo. Era tudo verdade, mas o PT, rosnando com os dentes à mostra partiu para cima da profissional, de uma mulher, com a narrativa de sempre em relação aos fatos que lhe desagradem: fakenews.
Não custa lembrar ao PT, algumas máximas de Millor Fernandes. Uma delas realça o ofício jornalístico: “Imprensa é oposição, o resto é armazém de secos e molhados”. A outra é sobre a esquerda: “As ideologias, quando envelhecem, vêm morar no Brasil”. Por último, uma que é a cara do PT: “Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim”.
Assista ao comentário, um recorte do Café com Cléver, programa veiculado nas rádios:
Paraíso FM (Sobral)
Pioneira AM (Forquilha)
FM Cultura (Aracatiaçu)
Brisa FM (Tianguá):
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