CPI DA ENEL
Deputado Fernando Santana, em boa hora, conseguiu a unanimidade de seus pares para instalar Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, com o fito de investigar os malabarismos e malinações da Enel S.p.A, multinacional italiana, que atua na área de distribuição de eletricidade e gás. No Ceará essa empresa anda fazendo um escarcéu dos diabos. Felizmente, o deputado Fernando Santana, que preside a CPI, munido de informações privilegiadas, com o concurso dos demais deputados e, sobretudo, da colaboração diária da população usuária dos (des)serviços da Enel, que denunciam insistentemente os abusos e omissões criminosas da empresa, está para chegar a bom termo no processo investigativo. Resta saber se o Ministério Público vai acatar com o devido senso de justiça o relatório final da CPI, que pelo andar da carruagem não poupará a empresa, em razão de suas responsabilidades não cumpridas.
PUXADINHO
Como dito a Enel S.p.A. é uma multinacional italiana. Empresa privada, salvo engano o Estado italiano ainda é o principal acionista da empresa. A razão social da empresa, originariamente um ente público, era Entidade Nacional de Eletricidade (Ente Nazionale per l’Energia Elettrica). Posteriormente, 30 anos depois de fundada, foi transformada em uma sociedade anônima e, no final dos anos 1990, em consequência da liberalização do mercado de eletricidade na Itália, a companhia foi privatizada. Viu no Brasil uma fatia de mercado que é um filé mignon. Fechou contrato em vários Estados e em quase todos está dando dores de cabeça aos governantes e desrespeitando flagrantemente a legislação pertinente à defesa do consumidor. Neste pé havemos de indagar: onde andam as autoridades fiscalizadoras e com poder de punir a empresa em razão dos seus desmandos, como é função de agências reguladoras, por exemplo? No caso específico, cadê a ANEEL? O deputado Fernando Santana responde na bucha: virou puxadinho da Enel.
CANGOTE DURO
No Ceará a Enel tem cerca de 4 milhões e 800 mil usuários. Com a crise no sistema por ela administrado e a chuva de denúncias contra a empresa, em face da queda de qualidade do atendimento ao usuário, o que foi absorvido pela Assembleia Legislativa, eis que a Enel anunciou um plano para a venda da sua distribuidora de energia no Ceará, a velha Coelce. Hoje, o presidente-executivo da concessionária, Flávio Cattaneo, anunciou a desistência da venda. Segundo ele, “o processo foi colocado em suspensão para aguardar uma decisão do governo do Ceará sobre a renovação da concessão.” Arre égua!!! O governo está titubeante em relação à Enel depois de todas as denúncias feitas na Assembleia Legislativa pelos deputados, de forma unânime? Ou a Enel está com o cangote tão duro que vai enfrentar a tempestade de peito aberto? Vamos esperar quem vai ganhar essa queda de braço entre a população e a Enel, com os deputados no meio.
ONGs ENGANAM
O experiente e discreto deputado Lucílio Girão foi à tribuna da Assembleia Legislativa para fazer a crítica segura de organizações não-governamentais, as famosas ONGs, que no Brasil não passam de parasitas e sanguessugas de recursos públicos, numa situação inversa à filosofia que as criou. O “scholar” Peter Drucker, “Pai da Administração Moderna” ensina que ONGs devem buscar recursos no setor privado com o objetivo de implementar projetos sociais que contribuam com o poder público na melhoria dos índices de desenvolvimento humano. No Brasil é diferente, lembra o deputado Lucílvio Girão. Entre nós vivem mamando nas tetas do poder público e criando factoides, sobretudo em relação á Amazônia, onde existem milhares delas claramente a serviço de interesses antinacionais. Girão segue a linha de raciocínio e denúncia do ex-deputado federal Aldo Rebelo que anda rebelado em face da ação nefasta das ONGs no Brasil, sem que haja uma atitude fiscalizadora e coibidora das autoridades brasileiras. Rebelo não fala à toa. Foi presidente da Câmara dos Deputados, titular da Pasta do Meio Ambiente e Ministro da Defesa. Quer dizer, no Brasil ONGs não passam de uma grande enganação.
VIVA MILEI!!!
(Barros Alves )
Argentina, sorria! A hora é essa.
Não chores por Peron nem por Evita,
Nem por Cristina, megera maldita,
Essa corrupta que roubou à beça…
O tanto que roubou não há quem meça.
Governo de canalhas é desdita,
Só paspalhão nessa corja acredita,
Nos bestalhões a esquerda prega peça.
Na caótica Argentina eu acho é pouco
A portentosa vitória de Milei.
Tanto comemorei que fiquei rouco…
Se vai consertar tudo, isso não sei.
Mas, melhor governada por um “louco”
Que por um bando de foras-da-lei.
Barros Alves é jornalista e poeta
