O Fortaleza voltou a ser notícia de prejuízo com a arbitragem, na noite deste sábado (18), no Castelão, desde a penalidade inventada por Wagner do Nascimento Magalhães, em maio deste ano, pela Copa do Brasil, no Allianz Parque, em favor do Palmeiras. Agora foi a vez do gol da vitória do Cruzeiro, por 1 a 0, em partida atrasada pela trigésima rodada do Brasileirão, quando o VAR, aos 37 minutos do segundo tempo, negou que Bruno Rodrigues se encontrava com o braço e a cabeça à frente da zaga tricolor.
O árbitro de campo Sávio Pereira Sampaio e o bandeira até marcaram o impedimento, mas o árbitro de vídeo Wagner Reway encontrou uma “fórmula mágica” de sobrepor as linhas de ataque e de defesa para “ajustar” o lance e validar o gol. Mesmo com as linhas sobrepostas, não haveria como ignorar o braço e a cabeça do atacante cruzeirense à frente da ponta da chuteira de Britez.
No fim de outubro, o árbitro nascido no Paraná, formado em Mato Grosso e recentemente filiado à Federação da Paraíba encontro “ajuste” semelhante para marcar uma penalidade em favor do Santos, contra o Corinthians, no empate em 1 a 1. Segundo Reway, o zagueiro do Timão firmou o pé onde deveria estar o pé do atacante santista. Em resumo, o pé do zagueiro pisou primeiro no gramado que o pé do atacante, o que não deveria ter ocorrido, segundo o VAR.
Por certo, o árbitro de vídeo deverá alegar que o braço e a cabeça de Bruno Rodrigues de fato estariam em impedimento, mas não deveriam estar lá.
Ao não conseguir ajustar as falhas nas partidas Flamengo x Athletico Paranaense, pela Copa do Brasil de 2022, e na vitória do Sousa sobre o Treze, pelo Campeonato Paraibano de 2023, Wagner Reway foi afastado pela CBF e pela FPF para reciclagem. Ou ajuste, talvez…
Rebaixamento
Com o resultado, o Fortaleza chega à sétima partida sem vencer, sendo seis derrotas, e deverá começar a fazer as contas contra o rebaixamento. O Leão está a cinco pontos de distância do Bahia, que voltou ao Z4 com a saída do Cruzeiro, mas terá pela frente Botafogo, Palmeiras e Red Bull Bragantino, que disputam o título do Brasileirão, além do Santos, na Vila Belmiro, e do Goiás, no Castelão.
(Com o Blog do Eliomar)