“Corte (da Prefeitura) foi proposital para ver se o Estado se mancava e pagasse a parte dele”, disse o vereador em pronunciamento. “E não teve o ‘semancol’ (do Estado) e não pagou”.
O discurso do líder do prefeito e médico Sarto, na Câmara Municipal de Fortaleza, vereador Carlos Mesquita (PDT), durante o Pinga-Fogo na sessão da terça-feira (14), poderia entrar na cota da “queda de braço” entre o PDT e o PT no Ceará, se a atitude do governo municipal não representasse risco de morte para pacientes de câncer.
Sim, o tal corte “proposital” era destinado às consultas iniciais de pacientes com câncer, no Centro Regional Integrado de Oncologia (Crio).
A fala de Mesquita foi recebida com perplexidade e indignação por parlamentares do PT, que prometem denunciar a Prefeitura de Fortaleza ao Ministério Público.
O ex-líder do governo Sarto, Leo Couto (PSB), já havia denunciado em agosto último que a Prefeitura reduziu o repasse ao Crio em 21%.
O Blog do Gambito apurou que o vereador Carlos Mesquita disse a aliados que a sua fala teria sido tirada de contexto e que pediria a íntegra da reprodução de seu discurso.