Após cerca de 40 décadas, a Prefeitura de Fortaleza descobriu que há ligações clandestinas de esgotos nas galerias pluviais da Beira-Mar e Praia de Iracema, cartões postais na capital cearense. A fedentina e a “língua preta” nas areias da orla fortalezense viraram mais um embate político entre a gestão Sarto e o governo do Estado, sobre a responsabilidade da agressão ao meio ambiente.

Em mais um discurso derrotista, quando se busca culpados nas gestões estadual e federal, por ações mal sucedidas, a Prefeitura de Fortaleza deliberadamente acusa a Cagece pela poluição na Beira-Mar e na Praia de Iracema, diante de imagens nas galerias pluviais às quais apontariam ligações clandestinas de esgotos.

“Compartilho imagens feitas pelo nosso sistema de inspeção por vídeo das irregularidades em ligações residenciais e na rede de esgoto da Cagece. É isso mesmo que você está vendo: irregularidades feitas pela Cagece!”, disse Sarto, por meio das redes sociais, quando as imagens nada comprovariam qualquer ação da Cagece na galeria pluvial.

Por meio de nota, a Cagece negou qualquer ação nas galerias pluviais de Fortaleza, quando a manutenção e a fiscalização são da inteira responsabilidade da Prefeitura. A Cagece disse, ainda, que a sua atribuição é a rede de esgotos.

A gestão Sarto tem se apropriado de um discurso derrotista para culpar as gestões estadual e federal por ações não realizadas, como a não requalificação de uma ponte, o não melhor atendimento à saúde, a queda na qualidade do ensino da rede municipal e o abandono à cultura.