Em quatro meses, Lula já demitiu três mulheres do alto escalão do seu governo. Fosse uma outra pessoa acolá, seria forte a gritaria: misógino. Sob pressão para mudança ministerial, o alvo preferencial tem sido as mulheres. A primeira foi a então ministra do Turismo, mulher do prefeito Vaguinho. Cedeu a vaga para um homem, por por ter entrado em desavença com o União Brasil.
A segunda mulher a cair fora foi Ana Moser, que não levou na esportiva o cartão vermelho de Lula, que a substituiu por André Fufuca (dizem que é bom de bola), no Ministério dos Esportes. A pasta foi turbinada com recursos das apostas. Sujeito de sorte.
Agora foi a vez de Rita Serrano. Lula entrega a Caixa para Lira, que a exigiu de porteira fechada. Comprou a loja com tudo que tem dentro. Embora Lula relute em entregar tudo, é só jogada para a plateia.
Outra que esteve sob fogo cerrado foi a titular da Saúde. Nísia se segurou, e Lula aproveitou para dizer que com ela ninguém mexe. Essa imexibilidade pode não durar muito. Lira não insistiu no poderoso ministério porque o quer para si, logo que deixar o mandato de presidente da Câmara. Mais uma mulher seria destituída. Ao que parece, está só guardando a cadeira para o político.
Noves fora Simone Tebet, que vive sendo desautorizada no Ministério do Planejamento, as mulheres que remanescem no Planalto estão à frente de pastas com pouco relevância, criadas para incensar causas identitárias ou abrigar políticos derrotados.
Assista ao comentário, um recorte do Café com Cléver, programa veiculado nas rádios:
Paraíso FM (Sobral)
Pioneira AM (Forquilha)
FM Cultura (Aracatiaçu)
Brisa FM (Tianguá):
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