O relatório da CPMI poderia indicar o indiciamento de todos que estão ali no documento, mas, ao deixar de fora os omissos Dino e general GDias, a senadora Eliziane Gama foi mais omissa que as duas autoridades que tinham o direito e o dever de agir e prevaricaram.
Conterrânea e correligionária do ministro da Justiça, Gama fez valer a máxima: aos inimigos, os rigores da lei; aos amigos, os favores do rei. Com isso, a CPI, que colocou uma mulher na relatoria, acabou em pizza, com ingredientes de menos. A falsa CPI, que se escusou de focar o objeto do inquérito, tresvariou, só investigou os adversários.
Apontado como autor intelectual e moral dos atos, Bolsonaro nem foi ouvido. A Abin não foi ouvida, Dino não foi ouvido e ainda debochou, tripudiou da comissão. Sem Dino e sem Dias, com um relatório inchado de argumentos enviesados, a comissão se transformou em CPMI fake.
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