Jogar bem contra a fraca Venezuela e mesmo assim empatar em casa, o torcedor brasileiro até engoliu. Mas, perder do Uruguai com uma das piores atuações em campo, é pedir muito para o mal acostumado e apaixonado torcedor. A derrota por 2 a 0 para o Uruguai, na noite desta terça-feira (17), no estádio Centenário, em Montevidéu, pela quarta rodada das Eliminatórias da Copa, mostrou que o Brasil está longe da hegemonia do futebol sul-americano, quisera sonhar com a conquista do hexa em 2026.
O destino do treinador Fernando Diniz à frente do comando da seleção dependerá dos dois próximos jogos, em novembro, contra Colômbia e Argentina. A depender dos dois resultados, com o primeiro jogo em Bogotá, o Brasil poderá ficar na incômoda quinta ou sexta colocação. Atualmente é o terceiro, quando já fora o líder nas duas primeiras rodadas.
A boa notícia é que a Copa a ser realizada nos Estados Unidos, México e Canadá terá 48 seleções. E dificilmente o Brasil ficaria fora pela primeira vez em sua história, pois o regulamente prevê seis seleções sul-americanas no Mundial, além de uma outra na repescagem.
Bons e recentes tempos em que o Brasil não atentava sobre o número de vagas nas eliminatórias…
Além de perder a partida e a hegemonia, o Brasil também poderá ficar sem Neymar, nas próximas duas rodadas, que deixou o campo, ao final do primeiro tempo, com torção no joelho.