O que milhões de brasileiros de forma preconceituosa praguejaram aconteceu… Brasil e Venezuela se igualaram. Contra todos os prognósticos e no momento em que o Brasil recuperava o seu prestígio internacional, ficamos no nível da Venezuela. E o pior, agora estamos atrás da Argentina. Outra praga rogada em forma de preconceito.
Mas agora não adianta reclamar, teremos que passar a fatura para o Uruguai, na terça-feira (17).
O mais curioso é que o Brasil não conseguiu avançar pela esquerda. Alexander (Gonzalez) travou tudo, em seu posicionamento pela direita. E há quem reclame!
Sem jogo pela esquerda, coube a Neymar, com o pé da direita (e isso ele nunca negou), bater o cruzamento para o menino Gabriel Magalhães mostrar o potencial do Brasil, nas Eliminatórias da Copa. 1 a 0.
Para não falar que a esquerda brasileira não foi atuante, Vini Júnior até chegou a ampliar em uma das raras falhas de Alexander, o Gonzalez. Mas nada como ter um juiz imparcial para corrigir. E o impedimento foi marcado, após confirmação do colegiado do VAR.
Mas o lance mais belo da partida não coube a nenhuma das estrelas brasileiras, nem da direita e nem da esquerda. Mas do venezuelano ironicamente chamado de Bello, que igualou tudo com uma meia-bicicleta. 1 a 1.
Ao término da igualdade, Neymar, o cara que, quando não se joga, só joga na direita, foi atingido por um saco de pipoca a caminho do vestiário e voltou para xingar um torcedor que não deveria estar com a camisa do patriota. “Seu filho dessa”, “vai dar aquilo”, “faz o L”… essas coisas de mito que deixam o Brasil abaixo da Venezuela ou de qualquer outra nação.