Alguém precisa convencer à deputada estadual Emília Pessoa (PSDB) para um check up de sua saúde mental. As últimas postagens da parlamentar em suas redes sociais apontam um possível quadro de transtorno delirante, quando Emília acredita estar em uma espécie de papel de heroína, salvando a população de Caucaia do “vilão” Vitor Valim.
A deputada acredita ser a responsável por barrar o primeiro leilão de 20% dos terrenos da Prefeitura, quando o dinheiro arrecadado será empregado – conforme anúncio de Vitor Valim – na aquisição do Colégio Luzardo Viana, na pavimentação de todas as vias em que o transporte público trafega, além de amortizar o rombo por décadas de R$ 60 milhões da previdência municipal.
“Já houve na surdina, uma nova tentativa da prefeitura de realizar esse leilão. Exatamente no auge das festas natalinas, pra desviar a atenção do povo. Mas nós descobrimos, judicializamos, apresentando todas as irregularidades e conseguimos desmontar todo esse esquema. Ninguém apareceu”, disse Emília Pessoa, sem atentar que sua ação pública foi indeferida por falta de “mérito” (ausência de argumentos), inclusive em dois outros recursos, além de ignorar a prática do mercado em esvaziar o primeiro leilão, como forma de os pretensos compradores se valerem de lances menores no segundo leilão, esse marcado para o dia 31 próximo.
Outro delírio da deputada do PSDB ocorre quando ela passou a administrar Caucaia, por meio de sua pretensa emenda parlamentar, no valor de R$ 1,6 milhão (R$ 1,6 milhões na postagem da parlamentar, que já foi secretária de Educação), quando nenhum centavo foi liberado ou sequer chegará a ser liberado pelo Governo do Estado.
Em cada postagem, Emília fala aos caucaienses sobre seus valores para a saúde, para a educação, para o social e até para o esporte amador, ao sugerir que as ações se darão por meio do seu trabalho.
Caso não fosse detentora de um mandato parlamentar, Emília seria apenas mais uma a propagar fake news, por não conseguir discutir os programas que interessam à população, como o transporte público gratuito, a construção de espigões, ampliação dos postos de saúde e tablets e notebooks para alunos e professores.
O problema é que o possível transtorno delirante também poderá recair sobre suas ações no Parlamento…