A Coluna do Barros Alves

DOAÇÃO DE EXCELÊNCIA

Em proveitosa reunião da Academia Cearense de Cinema, realizada neste sábado sob a presidência do escritor e cinéfilo Régis Frota, encaminharam-se vários importantes projetos, entre os quais se destacam o recebimento por doação do acervo pertencente ao acadêmico Pedro Martins Freire, reconhecidamente um dos mais importantes pesquisadores da Sétima Arte no Ceará. Martins Freire também doou à ACC a marca “Cinema de Arte” que legalmente lhe pertence e a partir do momento em que for recebida pela Academia, conforme os trâmites legais, deverá ficar sob a responsabilidade da arcádia a conservação do .patrimônio e a continuidade do trabalho de divulgação do Cinema, preservando-o enquanto arte de qualidade, bem como proporcionando a possibilidade para que o maior número de pessoas das mais diversas comunidade possa ter acesso às obras primas da cinematografia brasileira e internacional.

VALIOSAS PARCERIAS

Duas parcerias valiosas estão para ser firmadas pela Academia Cearense de Cinema-ACC. A primeira, com o Shopping Benfica, de propriedade do empresário e escritor João Soares Neto, sócio honorário da ACC. Ele generosamente cedeu a Sala de Cinema do Shopping para que a Academia faça a curadoria do “Cinema de Arte”, que exibirá filmes uma vez por semana. A segunda parceria se faz com o Cine São Luís, por intermédio do acadêmico Duarte Dias, Curador da mais antiga Casa de Filmes em atuação no nosso Estado. Ele colocou à disposição o espaço recentemente reformado que recebeu o  nome de “Sala Seu Vavá”, em homenagem a Raimundo Getúlio Vargas Carneiro de Araújo, conhecido apenas como Seu Vavá, que  foi  responsável pelo Cine Nazaré, o último cinema de bairro de Fortaleza. Seu Vavá morreu em 2022, aos 91 anos. O espaço conta com qualificado acervo de DVDs de música, filmes e livros sobre Cinema e Artes visuais. Ali a ACC poderá ministrar cursos, exibir  filmes, realizar debates. Uma valiosa parceria, sem dúvida.

SÓCIO HONORÁRIO 

A Academia Cearense de Cinema aprovou por unanimidade o nome de Miguel Ângelo Azevedo, o NIREZ, para ocupar uma cadeira na condição de sócio honorário. Nirez é historiador, pesquisador e colecionador de relíquias históricas, alem de cinéfilo. Tem obras publicadas sobre diversos temas e pertence aos quadros do Instituto do Ceará (Histórico,  Geográfico e Antropológico). É, sem dúvida, uma personalidade merecedora da homenagem que lhe faz a ACC.

COMUNONAZISMO

Muitas pessoas se assustam com a desenvoltura do antisemitismo incrustado na esquerda internacional, em especial na brasileira. Ficam sem entender a defesa que os esquerdistas estão a fazer do que há de mais sujo e criminoso no cenário palestino. Nenhuma surpresa. Nada de novo no front, diria Eric Maria Remarque. Nazifascismo e socialismo são irmãos siameses. Não se deve esquecer de que Hitler e Stalin andaram aos beijos e abraços nas preliminares da Segunda Grande Guerra. Assinaram o famoso pacto de não-agressão , o Ribentrop-Molotov, comemorado por eles com muita vodka. Só não permaneceram unidos pelo fato de que seus enormes egos não cabiam juntos na Europa. Por oportuno vale lembrar uma interessante e sintomática  coincidência. O nome oficial do Partido Nazista é “Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei”, ou seja, PARTIDO Nacional Socialista DOS TRABALHADORES Alemães. Será mera coincidência?

FASCISMO DE ESQUERDA

De igual modo lembrai-vos de que Benito Mussolini é cria do Partido Socialista Italiano. Rompido com a canalha que o acolhera, no limiar do seculo XX  fundou o jornal AVANTE!, de feição editorial claramente socialista, o qual serviu como veículo de propaganda de suas ideias esdrúxulas, porém aplaudidas em todo o mundo. O Partido Nacional Fascista era ideologicamente corporativista, sindicalista, socialista. Ascendeu ao poder pelo voto. Paralelamente, usou desde o início mecanismos fora das quatro linhas da Constituição italiana. Algo que muito se assemelha com que faz o fascismo de esquerda no Brasil hoje. Fascio, que quer dizer “feixe”, ideia unidade/força, era símbolo dos  nagiatrados na antiga Roma, que Mussolini resgatou. Mussolini era jornalista,  intelectualizado; Hitler, não. Depois o obtuso e  ousado alemão dominou o arrogante colega ditador. Em tempo: sugiro a leitura do livro FASCISMO DE ESQUERDA, de autoria do  professor Jonah Goldberg.

Barros Alves é jornalista e poeta

Nicolau Araújo

Nicolau Araújo

Nicolau Araújo é formado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará, especialista em Marketing Político e com passagens pelo O POVO, DN e O Globo, além de assessorias no Senado, Governo do Estado, Prefeitura de Fortaleza, coordenador na Prefeitura de Maracanaú, coordenador na Câmara Municipal de Fortaleza e consultorias parlamentares. Também acumula títulos no xadrez estudantil, universitário e estadual de Rápido.

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