A Coluna do Barros Alves

FALANDO A TAQUÍGRAFOS 

A convite da Dra.  Marilanja Pereira, presidente da União Nacional de Taquígrafos-UNITAQ,   proferi palestra no  XXIII ENCONTRO NACIONAL DE TAQUÍGRAFOS,  que ocorre nos dias 8 a 10 do corrente, paralelamente à  26ª CONFERÊNCIA DA UNIÃO NACIONAL DE LEGISLATIVOS-UNALE/BRASIL, que reúne parlamentares de todo o Brasil.  Discorri sobre o bicentenário da Constituinte de 1823, que instalada em maio de daquele ano, foi dissolvida pelo Imperador Pedro I em razão de profundas divergências com os irmãos Andradas (José Bonifácio, Martim Francisco e Antônio Carlos), poderosos políticos paulistas e ex-colaboradores do Imperador. Não poucos autores, como o historiador e político Afonso Arinos de Melo Franco, concordam que a Constituição outorgada por Pedro I era mais liberal do que aquela que estava sendo gestada no Parlamento sob a liderança dos Andradas. Na verdade, a Constituição de 1824 foi resultado de um aperfeiçoamento do Projeto de 1823 e refletia a influência da Constituição Espanhola de 1812, conhecida como Constituição de Cádiz.  Addemais, considero injusta e descontextualizada no tempo a crítica que se faz ao se tentar desqualificar Pedro I. O primeiro Imperador do Brasil deve ser louvado quando se comemora o bicentenário da Constituição mais longeva do Brasil. Ele constitucionalizou o Brasil e Portugal  num tempo em que importantes nações europeias eram governadas por monarquias absolutistas.

TAQUIGRAFIA E CONSTITUINTE

Todos  os registros históricos de que dispomos hoje em arquivos e nos Anais da Constituinte de 1823, tão necessários, imprescindíveis mesmo, para os  pesquisadores, os temos graças ao trabalho de oito taquígrafos que trabalharam durante a realização da primeira Assembleia Constituinte e Legislativa do Brasil, instalada logo depois da proclamação da nossa  independência. Aliás, a Constituinte instalada em  maio de 1823, foi convocada por decreto imperial em junho de 1822, mercê da visão política do jovem príncipe regente Pedro de Alcântara. Ao tempo, José Bonifácio teve a iniciativa de contratar o senhor Isidoro da Costa e Oliveira Júnior, oficial da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, para ministrar um curso de Taquigrafia a funcionários que trabalhariam na Constituinte, recolhendo os discursos dos deputados por intermédio de notas taquigráficas. No dia 3 de maio de 1823 realizou-se a primeira atuação dos taquígrafos na Assembleia Constituinte. Portanto, neste ano se comemora oficialmente, também, o bicentenário da Taquigrafia no Brasil.

PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

A esquerda brasileira é notoriamente simpatizante da causa palestina e claramente tenta desconstruir verdades históricas que asseguram direitos inalienáveis ao povo judeu, direitos consolidados pelos fatos e pelo tempo. Apesar dessa escolha da esquerda brasileira conter um conflito intrínseco entre o que prega em termos de padrões de costumes e o modo de vida altamente antimodernidade dos palestinos/islâmicos, em especial quando se trata da sexualidade, as militantes (ou seria militontas?)  esquerdistas, tão entusiasmadas quanto ignorantes, insistem na defensa de excrescências como o Hamas, o Hezbolah e similares palestinos. A minha pergunta é se as esquerdistas, caso sejam vitoriosas em suas ideias, vão usar  burka e chador e se vestir como as mulheres islâmicas?  E o pessoal do movimento LGBTQIAPN+ vai bater  palmas para as leis da Sharia, que determina a degola de gay?

A PROPÓSITO 

Bem a propósito. Membros do Hezbolah, amiguinhos do lulocomunopetismo, já andam fazendo malinações no Brasil. Alguns foram presos pela Polícia Federal antes que  cometessem atentados terroristas contra alvos judeus. Porém,  a PF só os encontrou porque o  Mossad, o Serviço de Inteligência de Israel ensinou o caminho das pedras. Se não fosse isso, o governo lulocomunopetista estaria fazendo cara de paisagem. Na Argentina ocorreu o mesmo há alguns anos. O resultado foi um atentado assumido pelo Hezbolah,  em que a sede da Embaixada da Argentina foi destruída e morreram trinta pessoas.

CEARÁ TECH SUMMIT

Jornalista Sabino Henrique participou, no Centro de Eventos, do Siará Tech Summit, encontro de ciência e tecnologia que ocorre no âmbito da programação da 26ª Conferência da União de Legislativos-UNALE. Sabino constatou as grandes possibilidades de um Ceará pouco conhecido e do qual muito nos devemos orgulhar. O jornalista se disse encantado diante da maravilha que é aquela brilhante juventude estudiosa e criativa, trabalhando e criando. Sabino diz ter visto jovens de urbes interioranas como Pereiro e Tauá criando o que ele com entusiasmo conceitua como o Vale do Silício Cearense. Presenciou também no Centro de Eventos um Congresso de Criatividade Acadêmica,  onde centenas de estudantes de escolas públicas e privadas mostravam seus talentos.  “Saí de alma lavada, como comumente se diz no meu Quixeramobim”, sentenciou Sabino Henrique.

Barros Alves é jornalista e poeta

Nicolau Araújo

Nicolau Araújo

Nicolau Araújo é formado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará, especialista em Marketing Político e com passagens pelo O POVO, DN e O Globo, além de assessorias no Senado, Governo do Estado, Prefeitura de Fortaleza, coordenador na Prefeitura de Maracanaú, coordenador na Câmara Municipal de Fortaleza e consultorias parlamentares. Também acumula títulos no xadrez estudantil, universitário e estadual de Rápido.

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