“É público e notório que estamos chegando à situação insustentável em termos de convivência partidária. Isso desgasta o PDT, não apenas no Ceará, mas no Brasil, quando nós temos a maior força política partidária”.
A observação é do presidente nacional em exercício do PDT, deputado federal André Figueiredo, nesta segunda-feira (23), em entrevista ao jornalista Eliomar de Lima, ao ressaltar a reunião com todos os presidentes estaduais do partido, na sexta-feira (27), no Rio de Janeiro, que discutirá a situação do PDT no Ceará e a gestão Carlos Lupi à frente do Ministério da Previdência Social.
“Não dá para a gente ficar, de repente, a mercê de uma pressão governamental para que seja base oficial, quando nós não participamos da eleição do governador Elmano. Temos um excelente relacionamento com ele, mas isso não significa que necessariamente o PDT tenha que se entregar a ele”, comentou Figueiredo.
Cid Gomes
André Figueiredo reiterou que o senador Cid Gomes foi convidado para a reunião da sexta-feira, “porque ele é o líder do PDT no Senado”. Figueiredo não citou a presença de Cid na condição de presidente do PDT no Ceará, após a Justiça legitimar a votação do Diretório Estadual, que elegeu Cid Gomes para a presidência pedetista cearense, até o fim do ano, quando haverá nova eleição.
Sarto
Para o presidente nacional em exercício do PDT, o prefeito Sarto deverá ser o candidato do partido na eleição do próximo ano. “Só não será se abrir mão”, apontou Figueiredo.