Oitenta estudantes do ensino público, na faixa dos 15 aos 18 anos de idade, que participaram, nesse sábado (21), em Brasília, de um evento chamado de “Hackathon”, com o propósito de combater a desinformação sobre vacinação. Divididos em grupos, eles proporcionaram da maratona de reflexões para apresentar ideias contra as mentiras que circulam na sociedade.
O evento integra a Semana de Ciência e Tecnologia, com apoio da Secretaria da Comunicação da Presidência da República e de entidades civis que atuam para combater informações falsas e criminosas sobre o tema.
Coordenadora de Políticas de Liberdade de Expressão e Enfrentamento à Desinformação da Presidência, Roberta Battisti explica que a ideia principal é engajar os jovens para refletir sobre o tema da desinformação.
“Eles são agentes de informação para a própria família e amigos”, disse.
A coordenadora entende que a desinformação tem sido responsável por uma baixa cobertura vacinal no país.
Roberta, que tem monitorado grupos que repassam informações criminosas, avalia que o fim da pandemia não reduziu a desinformação. Há mensagens muito graves que deixam a sociedade vulnerável e sob risco de saúde. Entre eles, a venda de documentos falsos que comprovariam que a pessoa tomou vacina mesmo sem ter feito a imunização, além de discursos que se multiplicaram de forma falsa de que a vacina conteria um chip.
Na terça-feira (24), o governo federal faz o lançamento da estratégia de enfrentamento à desinformação em saúde, quando os alunos vencedores do Hackaton, com a melhor proposta contra desinformação, serão homenageados.
(Agência Brasil)