Amigos enrustidos, que nutrem secreto amor por Bolsonaro, costumam sair do armário nas discussões políticas. É inescapável a utilização do nome do ex-presidente, até mesmo se o tema do debate é a crise do Oriente Médio.
Stalinistas, que não cultivam o livre pensar, pois já tem quem pense por eles, sacam a expressão “bolsonarista” na esperança de vencer mais facilmente a argumentação. No caso espeficífico, poderiam citar sionismo, islamofobia, entre outros, mas teriam que inovar. Preferem repetir os mantras já autorizados pelo partido.
Aí, quando se fala no terrorismo do Hamas, apelam para seu próprio terraplanismo: “E quem tentou explodir a bomba em Brasília?” São árabes ou judeus?