O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, ídolo na Seleção Brasileira e de clubes europeus, teve o indiciamento solicitado na noite desta segunda-feira (9), no relatório final da CPI das Pirâmides Financeiras, aprovado por unanimidade por seus 24 integrantes, dentre os quais três parlamentares cearenses: AJ Albuquerque (PP), Júnior Mano (PL) e Yury do Paredão (sem partido).
Além do “Bruxo” e de seu irmão Roberto de Assis Moreira, a CPI também solicitou o indiciamento de outras 43 pessoas por “fortes indícios” de participação em esquemas de pirâmide financeira e pela prática de crimes como estelionato, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta.
Ronaldinho é apontado pela CPI como sócio da empresa 18k Ronaldinho Comércio e Participações Ltda, que, em 2019, anunciava trabalhar com criptomoedas e prometia a seus clientes rendimentos de até 2% ao dia, baseados em operações com moedas digitais. Após ser apontada pelo Ministério Público Federal como “pirâmide financeira”, o atleta disse que apenas estaria tendo sua imagem empregada. No entanto, não respondeu à CPI por qual motivo nunca processou os supostos verdadeiros donos.
O relatório também apontou que a empresa 123milhas não se mostrou uma empresa de intermediação de milhas, mas que dá prejuízo.
Outro com pedido de indiciamento é o do ex-garçom e ex-pastor Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”, que movimentou R$ 38 bilhões e teria deixado um rombo de R$ 9,3 bilhões.
(Com informações da Agência Câmara de Notícias)